Na manhã desta sexta-feira (29), o mercado de criptomoedas enfrentou um recuo significativo, alcançando um valor total de US$ 3,8 trilhões, o que representa uma queda de 3%. O Bitcoin (BTC) estava sendo negociado a US$ 110 mil, com uma ligeira desvalorização de 2,7%. Sua dominância no mercado era de 57,6%, com os investidores adotando um sentimento de neutralidade, refletido em 47% das opiniões. Enquanto isso, muitas altcoins estavam no vermelho, mas houve uma explosão notável no preço do PYTH, que subiu 100%.
Esse salto do PYTH, que passou a ser negociado a US$ 0,23, é um caso interessante. Ele aconteceu após o anúncio de que o Departamento do Comércio dos Estados Unidos escolheu a Pyth Network para verificar e distribuir dados econômicos de forma descentralizada. Essa decisão marca um passo importante para a adoção de tecnologia descentralizada e reforça a posição do PYTH como uma fonte confiável de informações.
Fora isso, a aproximação do fim de semana coincidiu com a saída de cerca de US$ 110 bilhões do mercado cripto. Esse movimento se deu em meio à alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, que afeta diretamente a relação dos investimentos. O índice de força do dólar também subiu, chegando a 98,01 pontos.
O Bitcoin parece estar perdendo sua força para outros investimentos, não conseguindo manter a marca de US$ 113 mil que tinha no dia anterior. Durante aquele dia, o S&P 500 ultrapassou os 6.500 pontos, encerrando o pregão em 6.501,86, enquanto o Nasdaq também teve um bom desempenho. Esse otimismo no mercado vinha da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que mostrou um crescimento de 3,3% no segundo trimestre, superando as expectativas.
O “índice do medo”, conhecido como VIX, continuou baixo, sinalizando um clima de cautela que, por enquanto, não gerava pânico entre os investidores. Além disso, os ETFs de Bitcoin e Ethereum tiveram entradas líquidas significativas, com US$ 178,90 milhões e US$ 39,16 milhões, respectivamente.
No espaço dos futuros de criptomoedas, o interesse aberto caiu para US$ 202,7 bilhões, assim como o volume de negociações, que recuou para US$ 343,7 bilhões. Um dado curioso é que a liquidação de traders alavancados chegou a US$ 413,8 milhões, com uma tendência de perdas para aqueles que apostaram na alta dos preços.
Mesmo com a saída de capital do mercado cripto, a busca por altcoins continuava. O índice de força relativa mostrava que muitos tokens estavam em regiões neutras e de compra, o que gerava uma certa agitação para quem está de olho em novas oportunidades. As altcoins estavam se movimentando, com algumas em áreas de forte compra, mas também algumas indicando possibilidades de reversão de preços.
O índice altseason, que mede o movimento das maiores altcoins, avançava para 57 pontos, sinalizando que poderia haver uma rotação de capital em direção a esses tokens. No grupo das mil maiores altcoins, houve algumas desvalorizações significativas, como o CRO, que caiu para US$ 0,30, enquanto outras, como B e W, tiveram altas expressivas.
Novas listagens de criptomoedas chegaram em várias plataformas, prometendo agitar ainda mais o mercado. Na véspera, o Bitcoin chegou a US$ 113 mil, mas depois sofreu algumas perdas, e algumas altcoins dispararam. Acompanhar o que está acontecendo nesse mercado dinâmico é sempre um desafio, mas também é uma oportunidade de estar à frente nas tendências.
